As atividades econômicas prejudicadas pela pandemia estão reduzindo as fontes de rendas das pessoas. Com isso, fica mais evidente a necessidade de uma Reserva Financeira de Emergência. Veja como fazer a sua:
Já é bem conhecida a orientação de que se deve gastar menos do que se ganha. Mas o volume de pessoas preocupadas com as finanças pessoais no atual momento de pandemia mostra mais uma vez que a orientação não vem sendo seguida.
E quando finalmente tratam de reduzir despesas, a maior parte das pessoas pensa em cortar cafezinho, chopinho, e outras coisas que causam apenas um efeito psicológico, mas não efetivo. Além do mais, sacrificar coisas que trazem alegria para o dia a dia tornam ainda mais difícil levar um planejamento financeiro adiante.
O problema começa porque é comum que as famílias mantenham um padrão de gastos básicos (moradia, transporte, etc.) que consuma toda a renda, mesmo havendo a possibilidade, por exemplo, de morar em um imóvel um pouco mais modesto. Se isso fosse feito, além de se manter os gastos básicos, também sobraria para investimentos e para o lazer. E tão melhor seria se o mesmo princípio fosse aplicado ao automóvel, e assim por diante.
Contudo, a dificuldade acontece porque as famílias primeiro determinarem quais serão os gastos básicos.
A melhor forma de reduzir gastos para formar uma reserva de emergência é a seguinte:
Neste exemplo abaixo, vamos trabalhar com valores baixos e redondos para facilitar a conta. Mas cada um pode multiplicar estes valores conforme sua realidade.
Imaginando que uma família ou uma pessoa tenham uma renda de R$ 1.000,00:
Esta família, em vez de primeiro determinar seus gastos básicos de modo a consumir todo o orçamento, faz um planejamento que mostra que, para atingir a independência financeira, precisa, digamos, de um investimento de R$ 100 mensais pelos próximos 30 anos.
Portanto, já sabemos que esta família não pode comprometer mais de R$ 900 em gastos básicos.
E, como já falamos por aqui que também é importante manter as alegrias do dia a dia, vamos imaginar, também como exemplo neste exercício, que manter o chopinho, o cafezinho, etc., custem mais R$ 100 mensais.
Neste caso, o que sobra no orçamento são R$ 800. E é com este valor que a família pode escolher, então, onde vai morar, que transporte vai utilizar, e assim por diante.
Repare que, desta forma, são garantidos os investimentos que formam a reserva de emergências para momentos de crise (ou para qualquer outro imprevisto). Com o tempo, esta reserva se multiplica, de modo que você atinja seus objetivos de longo prazo e sonhos. E o melhor: você também leva uma vida mais feliz não só depois de passar um longo período investindo, mas desde agora.
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